Essa tal felicidade...

Olá!


Quando escrevi esta crônica, não tive a menor pretensão de definir o que é felicidade, até porque, este assunto já foi dissecado por inúmeros filósofos, cientistas, poetas. É apenas o meu ponto de vista.
É irrelevante dizer que ela  é o nosso maior sonho de consumo, e que vivemos incessantemente em busca dessa tal felicidade...



O que é ser feliz? Um cantinho, nosso amor e nada mais? Antes fosse...
Diz a música de Tom Jobim "... é impossível ser feliz sozinho...", contradigo, ser feliz é singular, independe do outro, é preciso ser feliz sozinho para poder fazer alguém feliz. É preciso se encontrar, mergulhar dentro de si, navegar no escuro de nossas emoções, dores, amores, conflitos... E emergir inteiro, mais forte, pronto para se amar, se doar. Ninguém pode ser feliz por ninguém... E é aí que o bicho pega!!! Achar que nossa felicidade depende do outro, achar que ela tem cara, anda no carro do ano, usa bolsa Louis Vuitton, sapatos Louboutin, viaja todo final de semana e mora em um condomínio de luxo. Nada disso, ela mora bem pertinho, aqui dentro de nós. Mas porque é tão difícil encontrá-la? Porque procuramos por caminhos errados, ilusórios. E o pior é que sabemos disso.
Vira e mexe dizemos: Ah... Eu era feliz e não sabia... Sabíamos sim, só não acreditávamos que poderia ser tão simples, então, dávamos outro nome a ela: sorte, fase boa, paz de espírito... Mas, era ela, a própria, reinando absoluta em nossas vidas, e nem percebemos. Ela era tão suave, tão sutil, tão despida de qualquer luxo material, que não foi reconhecida, passou despercebida. Passou... Fugiu... Foi embora... E lá vamos nós, de novo, procurar por ela...


E a vida? Segue...

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