Território da Beleza: Palmas pra mim!

Tudo bem com vocês? Espero que sim!

Sempre fui ótima aluna em matemática. Havia uma professora que corrigia primeiro a minha prova para pegar os resultados e corrigir a dos outros alunos. Ela me enchia de elogios, e eu, é claro, me achava... Rs... A autoestima ficava lá em cima, o ego inflado...

Quem dera o ser humano fosse previsível como uma equação matemática. Somos cheios de dúvidas, inseguranças... Por isso, hoje resolvi escrever sobre a dependência de elogios!

Todo mundo gosta de um confete, uma palavra de reconhecimento, não é? Só que o "bicho pega" quando não acreditamos que merecemos os elogios e precisamos que eles sejam repetidos o tempo todo. E eles acabam funcionado como uma droga em nossa vida. E isso acontece quando perdemos a autoconfiança, quando temos dúvidas sobre nós mesmos e sobre a nossa capacidade. Então, acabamos usando o outro como um espelho, e quando o "espelho" pára de nos colocar pra cima, perdemos a identidade e saímos do eixo! E a consequência é um sentimento de revolta, tristeza, ansiedade e rejeição. E daí vem o rótulo de pessoa mimada ou arrogante.

Infelizmente, esse comportamento é mais comum do que imaginamos e existem muitas pessoas que dependem o tempo todo da aprovação do outro, viram "caçadoras de aplausos" e se desdobram em "colecionar" amostras da admiração alheia. E esse comportamento, nada mais é do que uma forma de camuflar as próprias fraquezas. O que acaba sendo muito nocivo ao crescimento pessoal e profissional, e muitas pessoas deixam de ousar, por medo de correr o risco de errar e receber uma crítica.

Desde crianças, somos motivados a cativar a aprovação do outro: na escola, nos esportes, dentro de casa ( e os pequenos acreditam ser aquilo que os pais dizem), na fase de formação da personalidade, nos relacionamentos amorosos e por aí afora. É o tal "espelho" dando o ar da graça!

Mas quando crescemos e adquirimos nossos próprios valores, o mais saudável é que deixemos de depender desse empurrãozinho alheio e caminhemos sozinhos.

Para nos livrarmos dessa "dependência", o primeiro passo é admití-la, o que é um grande desafio. Temos que analisar as nossas atitudes e agir para nos libertarmos, e deixarmos de ser presas dessa "droga"!