Mídia louca!

Psiu, meninas! Parem tudo e escutem uma coisa: existe por aí uma "mídia louca" (e não é de hoje!) dando a entender que só as magras são bonitas. Ah... fala sério! Isso é papo de estilista que não é  muito chegado em mulher, e prega que sejamos pele e osso para ficarmos menos atraentes aos olhos masculinos.
Sou a típica brasileira, com pernas grossas, cintura fina e bumbum grande, e querem saber: eu a-do-ro ser assim! Existem mulheres que vivem em pé de guerra com a balança, se pesam várias vezes ao dia, se entopem de "fórmulas milagrosas", correndo assim até risco de morte. Para quê? Para estar dentro dos tais padrões estabelecidos por malucos de plantão? Mas que padrão é esse, distorcido, que contraria a natureza humana, nos deixando depressivas, obsessivas pela magreza e nos tornando sem graça?
As mulheres consideradas "perfeitas" que aparecem na TV, são artificiais em tudo, são resultado de muita cirurgia plástica, maquiagem em excesso, meses e meses de fome e quase sempre não tem nada na cabeça! E na minha opinião, elas tem uma aparência bastante estranha... Todas iguais, como robôs produzidos em série... Rsrs... Não acredito que homens inteligentes e de bom gosto se sintam atraídos por mulheres assim!
Nada contra as magrinhas por natureza, são tão belas quanto, não estou aqui pregando que devemos ter curvas, apenas acho que devemos nos aceitar como somos. Dietas malucas e cirurgias não curam a falta de autoestima.
Mulheres que vivem de dieta são consideradas chatas pelos homens, nunca estão afim de dividir uma pizza (adoro!) ou tomar um chopinho com eles!
Por isso, há algum tempo atrás, resolvi escrever esse textinho abaixo, em protesto a esse padrão de beleza que é totalmente impossível de ser atingido por nós brasileiras! Somos classificadas como as mulheres mais bonitas do mundo, não é meninas? Então, não vamos pirar se estamos com quilinhos a mais!!! Não devemos ter medo de ser diferentes se estivermos sendo nós mesmas!!!
Beijo, meninas!


                                                        A ditadura da magreza


São dez da noite, abro a geladeira à procura de algo... Qualquer coisa...  Talvez procure a mim mesma...
Quero preencher um vazio que não habita meu corpo e sim minh'alma.
Como para me manter magra, que ironia. Como em protesto a ditadura da magreza, para contradizer os padrões impostos.
Ser magro tornou-se passaporte para tudo: conseguir um emprego, ter amigos, respeito, dinheiro, um grande amor e até a felicidade... Vejam que absurdo!
Acredito que em breve já não nos cumprimentaremos com um oi, olá, como vai. Diremos: -Como vai seu peso, suas medidas, consumiu muitas calorias hoje?
A mídia reforça esta neurose: propagandas com corpos magros como sinônimo de sucesso, riqueza... Corpos magros e mentes magras. Magras de alegria, prazer e paz.
Academias lotam, clínicas de estética progridem a passos largos. A indústria da magreza ganha terreno, enquanto a alma humana empobrece.
Estamos perdendo a noção dos valores. Pessoas que se julgam acima do peso, sentem-se inferiores, escondem-se complexadas, acreditando que a dignidade, a simpatia, a inteligência, e porque não dizer a beleza, passam pela balança.
Telefones, fax, internet e outros meios de comunicação substituem hoje a nossa presença. Quem sabe porque tenhamos medo de uma avaliação inconveniente em relação a nossos corpos...
Volto à minha geladeira e a vejo repleta de alimentos calóricos, apanho o mais calórico de todos e como sem culpa...  Não quero fazer parte desta neurose coletiva...



Ah, hoje vou a uma festa e vou comer até... Vou enfiar o pé na jaca legal... Rsrsrs...

4 comentários:

  1. amei o texto,adoro esse blog!nós mulheres temos q nos aceitar e ponto final!!

    Bjssssss!!!

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  2. vc tem razão,nós vemos defeito em tudo em nosso corpo,temos q nos valorizar!


    Bj!

    Raiane

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  3. essa mania de achar que temos que ser cabides nao tá com nada!homem gosta é de mulher com mais carne do que osso...


    bj,


    Meire

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  4. escreveu tudo o que eu penso!ameiiii!!se não apredermos a nos amar como somos, quem nos amará?

    abraço,


    Marisa

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